terça-feira, 15 de julho de 2008

Leonardo da Vinci na Pintura


Leonardo na pintura.
No Trattato della pittura, Leonardo da Vinci defendeu essa forma de arte como indispensável à realização da exploração científica da natureza e aconselhou os pintores a não se limitarem à expressão estática do ser humano. Utilizava ao pintar todos os seus conhecimentos científicos: suas figuras humanas derivavam diretamente dos estudos de anatomia, enquanto as paisagens revelavam o conhecimento de botânica e geologia.
Muitas de suas obras se perderam, foram destruídas ou ficaram inacabadas. Conhecem-se apenas cerca de 12 telas de Leonardo de autenticidade indiscutível. Ao longo de sua obra, é visível a importância cada vez maior que o artista concede aos contrastes entre luz e sombra, e, principalmente, ao movimento. Com o sfumato, que dilui as figuras humanas na atmosfera, Leonardo realizou síntese admirável entre modelo e paisagem.
A "Última ceia", um dos quadros mais famosos do mundo, foi muito danificada e sofreu diversas restaurações, motivo pelo qual pouco resta do original. É inigualável, no entanto, a solidão de Cristo, em contraste com a agitação dos apóstolos, divididos em grupos de três. Judas, o traidor, é a única figura em isolamento entre eles. Os vários estudos e desenhos de Leonardo revelam a preocupação do autor com os menores detalhes da cena.

Pouco antes de morrer, no castelo de Cloux, perto de Amboise, na França, em 2 de maio de 1519, nomeou seu discípulo predileto, Francisco Melzi, herdeiro de todos os valiosos estudos, desenhos e anotações que deixava. Melzi preservou cuidadosamente a herança, mas com sua morte, cerca de cinqüenta anos após a do mestre, os manuscritos se dispersaram. Conservaram-se cerca de 600 desenhos, que representam talvez a terça parte da vasta produção de Leonardo da Vinci.
Os trabalhos prematuros de Leonardo resumiam-se, de fato, a desenhos, esboços a carvão, tinta nanquim ou aguada. Embora somente se conheçam dois retratos masculinos a óleo na sua obra, o pintor explorou com ênfase o retrato da virilidade masculina, um interesse que se revela mesmo neste tempo de aprendiz. Um dos seus trabalhos mais intrigantes deste início de carreira, é Retrato de Bernardo di Bandino Baroncelli executado, de 1479, já no estúdio de Verrocchio, a pena e tinta, mas é Guerreiro Antigo, realizado a caneta de aparo sobre papel preparado, que conclui o maior registro desenhado, realizado em 1472. O primeiro é o retrato do cadáver do assassino de Giuliano de Médicis, pendurado na janela do Palazzo del Capinano a 29 de Dezembro de 1479. Na inscrição no topo do papel, Leonardo descreve o vestuário do executado, incluindo as cores. Na margem inferior direita do trabalho aparece ainda uma cabeça. Referência notável para o seu trabalho é a facilidade e o domínio do traço, que revelaria mais tarde no pincel.

Obras:

Mona Lisa


Em 1503, Leonardo inicia sua mais celebre pintura, a Mona Lisa. A Mona lisa demonstrou o ótimo controle deste em relação as técnicas por ele criadas, a técnica sfumato (Esfumaçado) e o chiaroscuro (Claro e Escuro), mas o sfumato é a técnica principal dessa obra de Arte. Leonardo somente conseguiu concluir a sua celebre obra prima em cerca de 2 a 4 anos; fora pintado três versões antes da atual no mesmo painel, devido a esse excesso de tinta com o tempo surgiram muitas rachaduras que danificaram a pintura. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. Não se sabe quem seria a modelo da pintura, mas há hipóteses que seja Isabella d'Este ou mesmo Cecilia Gallerani, e ainda Lisa del giocondo (daí La Gioconda); mas tudo leva a crer que seja realmente Isabella d'Este (possivelmente representada em 1490, como La Belle Ferronière).

O nome Monna Lisa foi-lhe atribuído por Giorgio Vasari, em 1550, trinta e um anos após a morte de Leonardo. O Nome La Gioconda, foi atribuído por Cassiano del Piombo em 1625, por pensar que fosse o retrato de "Lisa" (ou (Elisa) Gherardini, mulher do comerciante abastado de Florença Francesco dal Giocondo.

O historiador Maike Vogt-Lüerssen de Adelaide, sugeriu após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos. O padrão do vestido verde escuro de Mona Lisa indica segundo este estudioso, que é um modelo membro da casa de Visconti-Sforza. O retrato de Mona Lisa terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão e pintado no inverno ou verão 1489 (e não em 1503). O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança à Mona Lisa é evidente. Ao lado um dos retratos da duquesa, pintado por Rafael Sanzio.

Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.

Em cerca de dois a três anos após o termino da Mona Lisa Leonardo retorna a Milão.

A Anunciação

A Anunciação, ou L’annunciazione no original, é um óleo sobre painel de Leonardo da Vinci, pintado entre 1472 e 1475, com 98.4 × 217 cm de dimensão.
Representando o anjo Gabriel no momento que anunciava a Maria que fora escolhida pelo Senhor para ser a mãe de Jesus, seu filho, de acordo com o evangelho de Lucas 1:26.
O trabalho ficou oculto até 1867 quando foi transferido de um convento próximo a Florença para a Galeria degli Uffizi, também em Florença.
Desde então, alguns investigadores mostraram a pintura como o primeiro trabalho de Leonardo da Vinci, embora outros estejam a favor de atribuir a pintura a outros pintores como: Ghirlandaio ou Verrocchio.
As asas do anjo foram pintadas com precisão naturalista, um exemplo da curiosidade científica típica da carreira de Leonardo. Usou o seu conhecimento sobre as asas de pássaros para fazer as asas do anjo.
No primeiro plano, o pintor representa um tipo de tapete em flor no qual todas as flores foram pintadas com precisão.
Mais adiante, o mar e as montanhas, emergindo da névoa azul clara que reflete com cuidado o modo de acordo com o qual as cores mudam com a variação da luz: o chiaroscuro e o sfumatto.

A Virgem de Granada

A Virgem de Granada, (Madonna Pomegranate ou Madonna Dreyfus), é uma pequena pintura a óleo atribuída em parte a Leonardo Da Vinci; considerada por alguns investigadores como a segunda pintura deste, pintada logo após A Anunciação. Na pintura existem características de outros pintores, como por exemplo, Andrea del Verrocchio ou Lorenzo di Credi. A anatomia do menino Jesus é completamente atribuída a da Vinci. As duas janelas ao fundo revelando uma paisagem verde com montanhas, mostra-nos a curiosidade do autor referente a natureza.
O nome da obra é esse porque a Madona segura uma pomegranate, e a apresenta ao Menino. Pomegranate vem de póm-grénit (punica granatum), tradução pomo granada (romã), que é um fruto sagrado que simboliza o amor, tanto no Cristianismo como para outras religiões.

O Batismo de Cristo

O Batismo de Cristo de Verrocchio, é o primeiro trabalho importante de Leonardo da Vinci como aprendiz. Fez a pintura junto com seu mestre Verrocchio.
O anjo da esquerda que segurava alguma roupa é totalmente seu e alguns autores dizem que o pássaro também poderá ser.
O maior de todos os historiadores da Renascença, Giorgio Vasari, e da mesma época de Leonardo, afirma que Verrocchio, mestre de Leonardo, acabou desgostoso com a arte de pintar, ao sentir-se ultrapassado pelo próprio aprendiz (há quem diga mesmo que Verrocchio quebrou os seus pinceis á frente de todos os seus aprendizes prometendo nunca mais voltar a pintar.). Verrocchio exerceu sobre Leonardo profunda influência, a qual, embora pouco artisticamente, foi bastante marcante na parte intelectual.
Para essa pintura, Verrocchio contou com a colaboração de Botticelli e de um Leonardo adolescente. Esse se dedicou a retocar parte do corpo de Cristo e a paisagem e a pintar o anjo ajoelhado que segura as vestimentas. O estilo de Da Vinci é perceptível ao simples olhar pela intensidade das cores e, de modo mais determinante, pelo dinamismo que consegue imprimir à figura do anjo e pelas sub-tonalidades da paisagem.
Depois de sua viagem a Veneza para acompanhar o seu mestre, Leonardo havia entendido os arcana mundiais - os mistérios do mundo - e os códigos visíveis e invisíveis da natureza, além de refletir sobre esses aspectos. Tais reflexões se fazem patentes na concepção da paisagem de Batismo de Cristo.
Os anjos expressam as diferenças estéticas de Verrocchio e Leonardo. O anjo do mestre olha com estranheza o do discípulo, cujo dinamismo contrasta com a rigidez daquele. Além disso, o anjo de Leonardo se distingue pela elegância; sobre ele desliza uma luz que põe em relevo os vincos rígidos e delicados da vestimenta e as ondas da cabeleira dourada.

Ginevra de' Benci

Ginevra de' Benci (nascida em 1457) foi uma Dama da aristocracia no século XV em Florença. Ela é matéria de uma das poucas pinturas ainda existentes atribuídas a Leonardo da Vinci. O retrato feito a óleo; foi adquirido permanentemente pela National Gallery of Art em Washington, EUA, em 1967 por 5 milhões de dólares pagos a Casa dos Príncipes de Liechtenstein.
História Na época a família Benci foi ao estúdio de Andrea del Verrocchio encomendar um retrato, com o próprio Leonardo; para comemorar o noivado da jovem Ginevra (na época com 15 anos).Então o retrato fora feito a Óleo sobre uma tábua de 38.8 x 36.7cm de dimensão.
No Verso do quadro, há outra pintura também feita por Leonardo, com a seguinte
inscrição: VIRTUTEM FORMA DECORAT, tradução em português: A beleza adorna a virtude.

A Virgem do Cravo

Madona del Garofano ou A Virgem do Cravo, é uma pintura a óleo de Leonardo Da Vinci, realizada sobre um painel de 62 × 47 cm, entre 1478 e 1480 (provavelmente baseada na sua obra A Virgem de Granada). Está atualmente na Antiga Pinacoteca, em Munique.
O nome da obra é esse porque, a Madona mostra ao menino uma flor Garofano (cravo), então Madona del Garofano significa Madona ou Virgem do Cravo. A pintura relata a Madona aparentemente em pé, em sua frente está um balcão com uma almofada, e o Menino sentado. O seu manto azul está apoiado sobre este balcão, parecendo cair vagarosamente, revelando um amarelo quase dourado; as vestes da virgem são ricas em ornamentos (lembrando uma rainha), detalhes completamente minuciosos que mostram a sua grandiosidade e influência.
No fundo da pintura, observam-se janelas, elas revelam uma paisagem magnífica, com montanhas ou cordilheiras; que parecem refletir a luz do sol

Madona Benois

Madona Benois é um quadro de Leonardo da Vinci. A pintura retrata Maria e a criança em um jogo de olhares que fazem parecer muitíssimo natural e que não pode ser achado em nenhuma pintura italiana contemporânea da Madona. Leonardo da Vinci alcançou esta qualidade por meio de estudos da natureza e produziu várias pinturas, esboços e um número muito grande de desenhos sobre este tema.
Foi chamada de Madona Benois por causa da família que possuía a obra, a família Benois. Esta tela demonstra o método recentemente desenvolvido na época que foi chamado de chiaroscuro - uma técnica de iluminação que obscurece as figuras e que fazem parecer em três dimensões.
Este trabalho demonstra uma mãe com seu filho em momentos privados enfocando uma emoção preciosa entre eles. Esta era a intenção de Leonardo, que parecessem naturais.
A complexidade e detalhe destas pinturas fixaram padrões novos, contudo eles são menos conhecidos que seus outros trabalhos.
A imagem de Maria, sem dentes, pode ser explicada pelo estado inacabado do trabalho.

A Anunciação

Em 1478, Leonardo da Vinci com a ajuda do seu colega Lorenzo di Credi, pintou pela segunda vez a A Anunciação, mas desta vez, em um painel pequeno e com medidas muito desproporcionais, o que causou a dificuldade em pintar detalhes minuciosos, ao contrário, a primeira anunciação, fora pintada em um painel de medidas colossais, e muito bem distribuídas (98 x 217 cm), o que, facilitou na colocação de pequenos detalhes. Muitos dos elementos utilizados por Leonardo são repetidos e alterados; ao contrário da Maria da primeira pintura, elegante e que parece possuir autoridade sobre o anjo, na segunda parece surgir subserviente a este (como se ele tivesse autoridade sobre Ela), tal como na obra-prima de Fra Angelico. A sua postura de mulher provocadoramente culta e liderada, que encontramos na primeira A Anunciação
de Leonardo, desaparece na obra pintada com Lorenzo.

São Jerônimo

São Jerônimo é uma pintura de Leonardo da Vinci. Na época da pintura desta obra Leonardo estava em Milão, contudo deixou um trabalho inacabado, mas que mesmo assim nos revela algumas das características essenciais do artista. Nos mostra São Jerônimo em uma pose dramática, com o braço direito estendido, à entrada da caverna escura. A obra foi muito danificada, parte dela tendo sido aparentemente usada como tampo de mesa antes de ser resgatada e, até certo ponto, restaurada. Mede 103 cm X 75 cm (Tempéra e Óleo sobre Madeira). Conserva-se na Pinacoteca do Museu Vaticano.

A Adoração dos Magos

A Adoração dos Magos é a primeira grande obra de Leonardo da Vinci que deixou inacabada, levando apenas aguadas de tinta, na ocasião de sua partida para Milão.
Data: 1481-1482 – Técnica: Óleo sobre madeira - Dimensão: 246 x 243 cm
Foi encomendada pelos monges de São Donato de Scopeto, próximo a Florença, Itália.
Leonardo usou com sabedoria sua técnica de jogo de luz e sombra estimulando a imaginação do observador gerando uma ilusão de profundidade (3D).
Também esta obra mostra o domínio de Leonardo da anatomia humana onde todos os elementos obrigam o olhar para o centro onde estão as figuras da Madona e o Menino.

Madona das Rochas

Madona das Rochas é um quadro pintado por Leonardo da Vinci (óleo sobre madeira 199cm X 122cm) e que se encontra exposto no Museu do Louvre, na França. O quadro também recebe citação em O Código Da Vinci, best-seller do autor Dan Brown.
A encomenda original para que Leonardo da Vinci pintasse A Madona das Rochas viera de uma organização conhecida como a Confraria da Imaculada Conceição, que precisava de uma tela para ser a peça central de um trítico em um altar da Igreja de São Francisco, em Milão. As freiras deram dimensões específicas a Leonardo, e o tema desejado para a pintura - Virgem Maria, São João Batista ainda bebê, Uriel e o Menino Jesus, abrigados em uma caverna. Embora Leonardo da Vinci fizesse o que lhe mandaram, o grupo reagiu com horror quando ele entregou a pintura. Havia enchido o quadro de detalhes perturbadores.
A tela mostra a Virgem Maria de túnica azul, sentada com o braço em torno de um bebê, João Batista. Diante dela se encontra sentado Uriel, também com um menininho, Jesus. O mais estranho é ver Jesus abaixo de João Batista. Mesmo que Jesus esteja abençoando-o o sentido da obra é dizer que João está acima de Jesus na hierarquia celeste.
Porém, anos depois, Da Vinci acabou convencendo a confraria de ficar com uma segunda pintura, versão "açucarada" da Madona das Rochas, em que todos se encontram em posições mais ortodoxas. A segunda Versão encontra-se na Galeria Nacional de Londres, com o título de Virgem das Rochas.
As características renascentistas que esta obra apresenta são a composição em pirâmide, o naturalismo, a proporção, e o estudo cuidadoso da anatomia do corpo humano.

Dama com Arminho

No ano de 1485, Leonardo da Vinci inicia essa sua grande obra-prima: é o retrato de Cecília Gallerani, a Dama com Arminho, encomendado por Ludovico Sforza. A jovem, com sua cabeça pintada com a mesma mestria que a cabeça do belo anjo Uriel da pintura Madona das Rochas, com o olhar fixado para algo fora da pintura, fugindo do olhar do espectador, possui um rosto tranqüilo, insinuando o início de um sorriso sereno. O arminho repete-lhe o movimento da cabeça, cuja pata curvada elegantemente correspondente ao movimento do animal, criando uma sintonia entre a modelo e ele. A linguagem iconográfica presente nessa pintura, recorda-nos um pouco da anterior Ginevra de' Benci. O Arminho representa o sobrenome da jovem em grego galée, mas também é o símbolo de seu amante Ludovico Sforza. Cecília abraça carinhosamente o seu amor junto ao colo. Após a conclusão desta surpreendente obra de arte, Ludovico termina seu romance com a jovem e casa-se com Beatriz d'Este, e no mesmo ano, toma como amante a modelo da obra intitulada erroneamente como La Belle Ferronière, também encomendada por este.

Retrato de um Músico

Este Retrato de um Músico é a única pintura-retrato de um homem atribuída a Leonardo da Vinci. O homem representado pode ter sido Franchino Gaffurio, professor da capela da Catedral de Milão nos anos de 1484. Na restauração em 1905 eliminou-se uma camada de verniz fazendo aparecer a mão e uma folha de papel com letras de música. O olhar do músico pode parecer irreal, perdido no espaço, mas pode ser que esteja a ler a música em silêncio e imaginando o desempenho.
Encontra-se atualmente na Pinacoteca Ambrosiana em Milão.

São João Batista

São João Batista é o último quadro sobrevivente de Leonardo da Vinci e é talvez o mais controvertido. Houve muita polêmica sobre o significado da mão do santo apontando para cima, e o seu sorriso enigmático provocou tantas discussões quanto o da Mona Lisa. Enquanto o tronco tem uma certa solidez e força, o rosto e a expressão tem uma delicadeza e misteriosa suavidade que parecem contradizer a personalidade de São João, o intransigente e abstêmio pregador do deserto, como descrito na Bíblia. Pode ser que ele tenha escolhido retratar São João no momento seguinte ao batismo de Cristo, quando o Espírito Santo desceu sobre Jesus na forma de uma pomba.

Madona Litta

Madona Litta é uma pintura atribuída por muitos investigadores a Leonardo da Vinci, enquanto outros pensam que pode ter sido pintado por um de seus seguidores como professor. De seguro, esta obra foi pintada em Milão.
A pintura representa a Madona enquanto está alimentando a Criança.
Encontra-se atualmente no Museu Hermitage em São Petersburgo.

A Última Ceia

A Última Ceia (em italiano L'Ultima Cena e também Il Cenacolo) é uma pintura de Leonardo da Vinci para de seu protetor, o Duque Lodovico Sforza. Representa para alguns, a cena da última ceia de Jesus com os apóstolos antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecido e estimado do mundo. Ao contrário de muitas outras valiosas pinturas, nunca foi possuída particularmente porque não pode ser removida do seu local de origem já que esta pintada sobre a parede do refeitório do convento.

A Virgem, o Menino, Sant’Ana e São João Batista

A Virgem, o Menino, Sant’Ana e São João Batista, chamado às vezes de cartão da casa de Burlington, é um desenho de Leonardo da Vinci, encontrado em uma das folhas dos diários que escrevia enquanto vivo. É uma combinação de dois temas populares na pintura florentina do século XV: a Virgem (Maria), com o Menino (Jesus, o seu filho), e São João Batista (filho de Isabel, prima de Maria) com Santa Ana (mãe da Virgem). No desenho há um jogo sutil entre os olhares das quatro figuras, com Santa Ana que sorri para sua filha Maria, enquanto esta está com os olhos fixos em seu filho; Jesus, por sua vez, olha para João Batista. Há pouco na maneira do delineamento desobstruído entre os quatro corpos; as cabeças das duas mulheres, no detalhe, olham como crescimentos no mesmo corpo. O gesto enigmático de Sant’Ana de apontar seu dedo indicador para os céus retorna em dois das últimas pinturas de Leonardo: seu São João Batista e de seu Baco. O desenho foi feito a carvão de lenha e giz preto e branco, sobre oito folhas de papel juntamente coladas. Encontra-se atualmente exposto na Galeria Nacional de Londres.

Madona do Fuso

Madona do Fuso era uma pintura a óleo de Leonardo da Vinci, infelizmente não existe mais, existem apenas cópias baseadas no original. O quadro foi pintado por este em seu retorno a Florença, em 1501. A obra fora realizada quase no mesmo período da Mona Lisa (por isso as paisagens quase semelhantes do plano de fundo de ambos os quadros).
O nome desta pintura é esse porque, em primeira vista o Menino Jesus segura uma cruz, mas se observarmos melhor e atentamente logo perceberemos que é um fuso de fiar. O fuso demonstra o espírito doméstico da Madona (Virgem Maria), mas também lembra uma cruz, símbolo de Jesus Cristo; o quadro possui muitas características da beleza observada por Leonardo.
Uma das cópias, bem sucedida, baseada na original, pertence a uma coleção particular em Nova York.

Um comentário:

luiz victor disse...

esse blog vai ser um maximo esta muito bom e tomara que nós fechamos o trabalho