domingo, 3 de agosto de 2008

Retratos e auto-retratos de Leonardo da Vinci




Leonardo da Vinci: Curiosidades


Curiosidades

• A personalidade de Da Vinci sempre foi cercada por uma aura de mistério. Engenhosidades foram vistas com suspeita em uma época crua e com ideologias rigorosas.

• Em um ambiente ainda muito influenciado pela Igreja Católica era fácil trocar um estudo científico aprofundado por uma heresia; logo, especula-se que Da Vinci acabou optando pela clandestinidade para expressar o que realmente acreditava. Muitos sustentam que Da Vinci era pagão e que só explorou as instituições religiosas para tirar lucro das incumbências deles.

• Alguns simbolistas dizem que há mensagens escondidas em seus trabalhos que reforçam esta idéia. Apesar disso, há diversos estudos contemporâneos que atestam que Da Vinci foi um ateu fervoroso. Não obstante isto as suas obras de arte, dentre elas a A Última Ceia o colocam como um dos maiores expoentes da Arte sacra.

• As lendas em Da Vinci são múltiplas e elas ainda inspiram até hoje imaginações em cima de todo limite. O Código de Da Vinci é o exemplo contemporâneo mais evidente que a história do artista ainda desperta numerosas curiosidades e como muitas polêmicas. Os textos são analisados do ponto de vista simbólico entre seus trabalhos mais importantes.

• Para citar o mais conhecido, há teorias que Mona Lisa é um auto-retrato, mas com feições femininas, explicando assim o sorriso ambíguo. No entanto, a idéia mais aceita é que o retrato ilustra a da esposa do comprador, Francesco Bartolomeo del Giocondo - daí o nome La Gioconda. Mas mesmo assim, ainda há o simbolismo por trás do nome: o nome Mona Lisa poderia ser um anagrama de duas divindades egípcias da fertilidade Amon e L'Isa, muito referenciadas pelos pagãos da época. Esta última hipótese foi inventada pelo escritor Dan Brown no seu livro O Código Da Vinci. Carece, contudo, de qualquer fundamentação histórica, tendo sido duramente criticada por estudiosos de arte. De fato, Leonardo não punha nomes nos seus quadros. O nome Monalisa foi dado à pintura por Giorgio Vasari, quase três décadas após a morte do pintor.

• Da Vinci tinha um amor natural pelos animais. O historiador Edward McCurdy, citado no livro Jaulas Vazias, do filósofo e professor emérito Tom Regan, menciona: "a mera idéia de permitir o sofrimento desnecessário e, mais ainda, de matar, era abominável para ele". Segundo os relatos verificados por Regan, o inventor adotou uma dieta vegetariana na infância, por razões éticas. Leonardo teria atacado a vaidade humana com as seguintes palavras: "Rei dos animais - é como o humano descreve a si mesmo - eu te chamaria Rei das Bestas, sendo tu a maior de todas - porque as ajudas só para que elas te dêem seus filhos, para o bem da tua goela, a qual transformaste num túmulo para todos os animais.

• Leonardo da Vinci escrevia "ao contrário" - da direita para a esquerda. Foi dito que só pelo uso de um espelho seu manuscrito poderia ser lido. Isto é algo que tem intrigado muitos estudiosos e permanece um mistério. Foi sugerido que Leonardo desejava manter segredo de seus pensamentos, para evitar possível perigo ou molestamento de autoridades da Igreja. Enquanto esta "resposta" parece provável em exame superficial, seguramente não é satisfatória. Muitas pessoas não só podem ler escrita ou impressão inversa, mas podem ler tanto de forma inversa quanto de cabeça para baixo. Um espelho não é necessário para ler facilmente a escrita "inversa". Contudo, até mesmo se fosse necessário, não faltariam espelhos às autoridades da Igreja. Outros acreditavam que ele escrevia assim porque era canhoto e não queria borrar os textos que criava febrilmente

• Conta-se que, para pintar "A Última Ceia", Leonardo da Vinci teve necessidade de encontrar 13 homens que pudessem servir de modelos, cada qual com uma cara que exprimisse a visão de da Vinci sobre a figura que iria representar. Pra lá do caráter fastidioso desta tarefa, diz-se que, com 25 anos de intervalo, o mesmo homem posou para as figuras de Jesus e Judas.